Veja as últimas matérias sobre o Museu!
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O tema da 16ª edição da Primavera dos Museus, “Independências e museus: outros 200, outras histórias”, converte-se em um convite a reflexão acerca da construção identitária nacional, a partir da comemoração dos duzentos anos da independência. Conforme divulgação do Ibram, destaca-se o questionamento: Que outros sentidos e independências o Brasil e os brasileiros viveram nestes 200 anos? “Neste contexto, citamos o relevante papel de mulheres, africanas/os e afrodescendentes, povos originários, sertanejos, ribeirinhos de norte a sul do Brasil, nas lutas pela independência oficial do Brasil, como, ainda hoje, pela escuta, pela busca de respeito, reconhecimento e integração de suas culturas ao contexto nacional. Buscar conexões entre espaços, temporalidades, histórias e experiências é um caminho para resgatarmos os inúmeros processos de independências no país. Devemos aproveitar este momento do Bicentenário da Independência para renovar os olhares sobre este fato histórico, sob a ótica da diversidade cultural, da liberdade de pensamento, da inclusão, da pluralidade de experiências e de interpretações.Que sejam dadas as oportunidades de escuta e contação de tantas outras histórias.” (Texto Ibram, 2022) Reconhece-se a atuação dos museus como espaço institucional de destaque para os recortes da memória e seus movimentos de lembrança e esquecimento que moldam as nossas identidades, a partir das escolhas expográficas com as montagens e recortes discursivos e imagéticos, seus programas de acervo e educativo, bem como toda a organização cotidiana de suas atividades como um todo. Dessa forma, o Museu do Imigrante preparou uma programação com o intuito de contribuir para o questionamento da instituição como parte integrante e ativa da comunidade de Bento Gonçalves, com diferentes eixos para problematização de outros duzentos, outras histórias, outros protagonismos, a saber: Primeira atividade: Exposição “Ateliê IV – Faria Lemos: Olhares sobre a paisagem e arquitetura” A exposição “Ateliê IV – Faria Lemos: Olhares sobre a paisagem e arquitetura”, trata-se de uma mostra elaborada com a parceria do curso de Arquitetura e Urbanismo da Universidade de Caxias do Sul, campus Bento Gonçalves, onde os estudantes apresentarão os resultados da pesquisa realizada para a disciplina de Ateliê IV, sob orientação da Professora Margit Arnold Fensterseifer e Professor Matheus Gomes Chemello. No decorrer da disciplina os estudantes realizaram uma imersão no distrito de Faria Lemos – Sede e Vale Aurora e construíram leituras sobre as paisagens e edificações históricas, teceram análises acerca das simbioses entre esses elementos, padrões arquitetônicos e suas complementações e, agora, comunicam à cidade o material produzido nesse percurso. Entende-se o ato de preservar como uma ação de comunicação das dimensões simbólicas dos patrimônios locais, e por isso, possível de ser efetivada a partir da vontade coletiva. Atividade: Exposição “Ateliê IV – Faria Lemos: Olhares sobre a paisagem e arquitetura”, Local: Museu do Imigrante Período de visitação: De 15 de setembro a 11 de outubro. Segunda atividade: Oficina Didática Museal e Percursos Táteis. A oficina Didática Museal e Percursos Táteis será ministrada pela Profa. Dra. Cristine Tedesco e tem o objetivo de discutir acessibilidade por meio de percursos táteis, bem como democratizar o conteúdo que teve acesso na instituição italiana Artedata, de Florença, em 2022. A atividade é gratuita e as inscrições podem ser feitas através desse link: https://forms.gle/MjDAzf55AuJ7LHeRA Oficina Didática Museal e Percursos Táteis. Ministrada pela Prof.ª Dr.ª Cristine Tedesco. Doutora em História pela UFRGS, com formação em Didática Museal e Percursos Táteis pela instituição italiana Artedata, de Florença (2022). Datas da oficina: 19, 21 e 23 de setembro de 2022. Horário: das 18h às 21h. Local: Museu do Imigrante de Bento Gonçalves. Programação: 1. Acessibilidade, fruição estética e estudos de casos. 2. Acessibilidade na ótica museológica: percursos táteis e comunicação de conteúdos. 3. Acessibilidade na ótica museográfica: diálogos e confrontos com o espaço físico. 4. Tecnologias de acessibilidade. 5. Critérios para projetos e exposições com acessibilidade. Certificado de 10 horas para pessoas que participarem dos 3 encontros. Projeto financiado pelo Município de Bento Gonçalves, Secretaria Municipal de Cultura, Fundo Municipal de Cultura e Conselho Municipal de Política Cultural. @culturabento Apoio: Ártemis - história, arte e cultura @artemis.historia.arte.cultura; Museu do Imigrante @museudoimigrantebg Terceira atividade: Roteiro Virtual Cultural – Faria Lemos O roteiro virtual se configura como uma ferramenta de comunicação sobre os patrimônios históricos e culturais de Bento Gonçalves. Trata-se de um convite a um passeio virtual pelos roteiros memoriais da cidade, e nessa 16ª Primavera de Museus, será lançado um roteiro dedicado ao Distrito de Faria Lemos. Com isso, pretende-se aguçar o olhar da população sobre as riquezas e diversidades arquitetônicas e paisagísticas do local. O roteiro inicia na Comunidade da Paulina e segue pela RS 431 até a Sede de Faria Lemos. Ao longo do caminho, edificações características da imigração italiana e suas aculturações modernas, construídas por famílias oriundas de Treviso, como Simon, Dal Pizzol, Tesser e Rotava. Também é possível apreciar as paisagens dos vinhedos ao longo da estrada e as vistas do Vale Aurora e Vale do Rio das Antas no mirante do Campanário. O link será disponibilizado no dia 23 de setembro nas redes sociais do Museu do Imigrante. Quarta atividade: Material pedagógico: Outras histórias, outros protagonismos Para encerrar a lista de atividades, a equipe do Museu do Imigrante, organizará um material online contendo dicas de atividades a partir dos acervos e exposições da instituição. Além disso, serão apontadas possibilidades de uso dos espaços do Museu, bem como a ida do Museu até diferentes locais da cidade, a partir, da execução de ações extra muros. Dessa forma, pretende-se comunicar e problematizar diferentes eixos discursivos sobre as histórias e memórias da cidade a partir de resultados das pesquisas e outras ações desenvolvidas na instituição. O material online será lançado dia 25 de setembro nas redes sociais da instituição.
No próximo sábado, 27 de agosto, a Secretaria Municipal de Cultura realiza uma reunião sobre a Lei 195/2022, em parceria com o Conselho Municipal de Política Cultural (CMPC). O encontro será aberto a comunidade e acontecerá na Sala de Cinema da Fundação Casa das Artes, das 9h às 12h. De acordo com o Secretário da Cultura de Bento Gonçalves, Evandro Soares, a reunião é importante para que a comunidade cultural da cidade possa se reconhecer nos parâmetros previstos na Lei. “Além de que, a Secult e Conselho Municipal de Política Cultural, com o apoio dos trabalhadores e trabalhadoras dessa área em nossa cidade, possam contribuir com um plano de ações de acordo com a realidade local, para implementação da Lei e destinação destes recursos no âmbito do município”, aponta. A reunião é aberta para toda comunidade e, em especial, aos agentes culturais interessados em contribuir com o processo, objetivando o cumprimento de metas e previstos na própria Lei, que enuncia a promoção da discussão e consulta junto à comunidade cultural, adotando medidas de transparência e impessoalidade. “A participação deles e de todos os segmentos é essencial para que possam ter um diagnóstico da realidade desse setor atualmente. A partir das informações apresentadas por eles, poderemos implementar ações que possam atender a demandas que porventura venham a ser apresentadas”, analisa. Serão abordados tópicos para compreensão da lei em geral, em especial sugestões para estruturação de Plano de Ação. Soares convida as pessoas que se interessam ou estão envolvidas de alguma forma no setor cultural da cidade, a participar do encontro. “Neste primeiro momento, basta estar presente no dia da reunião. A participação da comunidade de Bento Gonçalves é muito importante”, encerra.
Acesse o LinkNesta terça-feira, 09/08, ocorre abertura da exposição “Giba Giba, O Guardião do Sopapo”. A mostra em itinerância, poderá ser conferida no Museu do Imigrante até 9 de setembro, e é realizada em parceria com o Museu Julio de Castilhos, instituição da Secretaria de Estado da Cultura, em co-realização com a MS2 Produtora de Sandra Narcizo. A abertura da exposição ocorre às 19h. A exposição apresenta uma panorâmica dos 73 anos de vida do artista Giba Giba, por meio de fotos de família, objetos de uso em suas rotinas pessoais, objetos cênicos e figurinos de apresentações. Há também fotos do festival que reintroduziu o sopapo na cultura gaúcha – o CABOBU, além do sopapo do Giba Giba e um vídeo do filho do músico, Eduardo Nascimento, tocando o instrumento, entre outros elementos museográficos que apresentam a história e o pensamento deste protagonista afro gaúcho, agraciado pelo Prêmio Açorianos de Música de 1993. De acordo com sua idealizadora, Sandra Narcizo, Giba Giba é uma personalidade negra que por 60 anos resgatou, promoveu e tocou o sopapo, tambor genuinamente gaúcho, que é hoje considerado Patrimônio Imaterial da Cidade de Pelotas e que ruma ao reconhecimento de Patrimônio Imaterial do Estado do Rio Grande do Sul. Giba Giba deixou um vasto legado, na arte e na história, ao resgatar a importância cultural do instrumento, culminando no festival CABOBU. A historiadora e colaboradora do Museu do Imigrante Angela Marini destaca que a mostra tem uma relevância e riqueza histórica muito grandes. “O Museu do Imigrante fica muito feliz em receber essa exposição, por que, além de firmar parcerias com outras instituições de memória, traz uma exposição que fala sobre a vida e a trajetória de um artista gaúcho negro. O trabalho do Giba Giba é tão significativo para o cenário cultural que ele é considerado o guardião do sopapo, que é muito relevante principalmente pra cultura afro-gaúcha”, afirma. Os dias e horários para visitação são de terça a sexta-feira, das 8h às 17h e sábados das 08h às 12h e das 13h às 17h. A entrada é gratuita.
Acesse o LinkA exposição apresenta uma panorâmica dos 73 anos de vida do artista Giba Giba, através de fotos de família, objetos de uso em suas rotinas pessoais, objetos cênicos e figurinos de apresentações, além de fotos do festival que reintroduziu o sopapo na cultura gaúcha Bento Gonçalves recebe a exposição Giba Giba, O Guardião do Sopapo. A mostra, em itinerância, ocorre no Museu do Imigrante e é realizada em parceria com o Museu Julio de Castilhos, instituição da secretaria de Estado da Cultura, em co-realização com a MS2 Produtora de Sandra Narcizo. A exposição apresenta uma panorâmica dos 73 anos de vida do artista Giba Giba, através de fotos de família, objetos de uso em suas rotinas pessoais, objetos cênicos e figurinos de apresentações, fotos do festival que reintroduziu o sopapo na cultura gaúcha – o Cabobu, o sopapo do Giba Giba e um vídeo do filho do músico, Eduardo Nascimento tocando o instrumento, entre outros elementos museográficos que apresentam a história e o pensamento deste protagonista afro gaúcho, agraciado pelo Prêmio Açorianos de Música de 1993. De acordo com sua idealizadora, Sandra Narcizo, Giba Giba é uma personalidade negra, que por 60 anos resgatou, promoveu e tocou o SOPAPO, tambor, genuinamente gaúcho, que é hoje considerado Patrimônio Imaterial da Cidade de Pelotas e que ruma ao reconhecimento de Patrimônio Imaterial do Estado do Rio Grande do Sul. Giba Giba deixou um vasto legado, na arte e na história, ao resgatar a importância cultural do instrumento, culminando no festival CABOBU. A exposição Giba Giba, O Guardião do Sopapo, em itinerância, será inaugurada no próximo dia 9 de agosto, às 19 horas, no Museu do Imigrante, R. Herny Hugo Dreher, 127 no Bairro Planalto em Bento Gonçalves, ficando disponível para visitação até 9 de setembro. Horário de visitação: terça a sexta, das 8h às 17h, e sábados das 8h às 12h e das 13h às 17h.
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